Existem alguns indícios de que a correia dentada precisa ser trocada, entre eles podemos destacar: problemas como vibração anormal do motor, aumento da média de consumo de combustível e uma leve perda de energia do veículo. Mas, antes de saber quais os devidos cuidados devem ser tomados com esse componente, vamos explicar mais detalhadamente a verdadeira funcionalidade dessa peça. Confira!
Para que serve a correia dentada
Trata-se de uma corrente com pequenos dentes que tem a função de coordenar a abertura das válvulas de acordo com a posição da árvore de manivelas, também chamado de virabrequim.
Cada válvula abre e fecha em momentos exatos, conforme o movimento feito pelos pistões, por isso, os dentes da correia ajudam a coordenar estas funções, formando uma engrenagem sistemática, porém essencial para que o carro se movimente.
Quando a correia quebra, os pistões batem nas válvulas, causando um entortamento.
Cuidados que devem ser tomados com a correia dentada
Troque a peça no momento adequado
A correia dentada, conhecida também como correia de distribuição é uma peça automotiva muito importante que atua no motor do veículo, ligando o eixo-comando de válvula ao virabrequim. Dessa forma, as válvulas de admissão e de escapamento se abram e fecham no momento certo. Além disso, mantém o sincronismo com o virabrequim para transferir a força do motor às rodas, além de fazer o comando de válvulas — que é responsável pela entrada e saídas dos gases no cilindro.
De forma geral, o indicado é que a correia dentada seja checada quando o carro completar 40.000 km. No entanto, de acordo com a sua condição, sua troca pode ser realizada após 50.000 km, ou depois de 3 anos de uso. Vale ressaltar que, ao ultrapassar essa quilometragem, a peça perde a sua eficiência e pode até mesmo quebrar — acarretando diversos problemas no motor.
Veja se há necessidade de trocar o kit completo
Normalmente, a recomendação da distribuidora de peças automotivas no ES é realizar a troca do kit completo da correia dentada. No entanto, em alguns casos não é preciso. Sendo assim, o ideal é pedir para o profissional mostrar os sinais de desgaste para que você entenda a real necessidade da troca.
Entenda os sinais de desgaste
Alguns sinais que podem indicar a necessidade de troca da correia dentada normalmente são sempre imperceptíveis. Portanto, fique atento aos ruídos altos que vêm da frente do carro, pois eles podem ser decorrentes de um problema de desalinhamento ou de desajuste da peça.
Além disso, pode acontecer o superaquecimento do motor, que ocorre quando a correia dentada auxilia no fornecimento de energia para esfriar a peça. Caso perceba qualquer um desses sintomas, é fundamental levar o veículo a um profissional de confiança para que ele descubra o problema e avalie a necessidade de substituição da correia dentada.
Escolha o modelo apropriado
A melhor forma de escolher o modelo da correia dentada para o seu carro é verificando o manual do proprietário. Lá constarão todas as informações importantes, como tipo, modelo e em alguns casos, até a recomendação da marca ideal para o seu veículo. Porém, não se esqueça de olhar a qualidade e a procedência da correia dentada. Lembre-se de que a troca é um serviço realizado poucas vezes e, portanto, vale a pena fazer um investimento maior, se for necessário.
A troca de correia dentada é essencial para o funcionamento de um veículo. Seu rompimento pode causar sérios problemas no motor, como o choque das válvulas, sendo necessário fazer a retificação do cabeçote — um serviço que, geralmente, tem o custo muito alto. Sendo assim, não deixe de realizar as manutenções preventivas e fique atento aos sinais do seu carro.
A importância da manutenção da correia dentada
As formas de verificação da correia dentada são através do acompanhamento da quilometragem ideal para troca ou indo até a oficina, onde o mecânico com as ferramentas adequadas conseguirá identificar o estado da correia retirando as peças que a envolvem.
Porém, a recomendação é fazer a revisão do conjunto de seis em seis meses, ou seja, revisar todo o conjunto que faz parte do seu mecanismo de ‘transmissão de força’, composto também por tensionadores e polias, nos intervalos das revisões periódicas, a cada seis meses ou a cada 10 mil km.
Esse intervalo também pode variar de acordo com o modelo do veículo, sendo aconselhável verificar também o manual do fabricante. Lembrando que a quebra da correia durante o funcionamento do motor pode causar graves consequências ao conjunto motor e grande prejuízo ao dono do veículo.
Isso porque, o motor perderá seu sincronismo causando choque direto e desordenado entre seus componentes internos como pistões, válvulas, bielas e cabeçote. Além disso, o motor vai parar de funcionar imediatamente, pois não terá mais condições de transmitir o movimento, completou o consultor técnico.